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Violência contra as mulheres: Secretaria de Segurança da PB lança campanha preventiva

por Editoria Delegados

PB: Iniciativa inovadora

 Delegada Maísa Félix (centro)

No Brasil, uma em cada quatro mulheres já passou por uma situação de violência, de acordo com dados do Fórum Nacional de Segurança Pública. Para enfrentar esta realidade no estado, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social tem desenvolvido várias ações para a proteção das mulheres e punição dos agressores.


Como parte dessas iniciativas, a Polícia Civil, a partir desta quarta, 27.11, inicia uma série de ações preventivas da violência contra as mulheres nas diversas regiões do estado da Paraíba, juntamente com outros órgãos da Rede de Atenção às Mulheres e Crianças Vítimas de Violência (Reamcav).


Estamos em campanha

Com o mote Paraíba em rede – 16 dias pelo fim da violência contra as mulheres, a Coordenação das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Coordeam) estará desenvolvendo até o dia 10 de dezembro ações educativas na capital e outras regiões, em locais de grande circulação, bares, palestras e outras iniciativas dentro da campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

A campanha é uma mobilização global da sociedade civil que, no Brasil, é um pouco maior: começa no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, e vai até o dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

A ideia é sensibilizar, mobilizar o ativismo e compartilhar conhecimento
 e inovação para prevenir e eliminar a violência contra mulheres e meninas em todo o mundo.

Violência contra as mulheres e de gênero

Existem diversas formas de violência contra as mulheres. As mulheres trans, lésbicas e bissexuais vivem situações violência por estarem fora da “norma” ditada pela sociedade em que vivemos. No caso das mulheres negras, o racismo, que está na base da nossa sociedade, também se manifesta através da violência em diversas situações.

Violência doméstica – “Qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial” (Lei Maria da Penha – 11.340/06).


Denúncia, atenção e acolhimento

Se não existir Delegacia Especializada da Mulher (DEAM) na sua cidade, procure a delegacia de polícia mais próxima. Denuncie qualquer situação de violência! Você pode salvar uma vida!

197 (denúncia anônima) Polícia Civil 190 (emergência) Polícia Militar

 

Da Redação com a colaboração da delegada Maísa Félix

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