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Polícia Civil do PI apreende 2 aeronaves, 1 tonelada de cocaína e prende 7 suspeitos

por Editoria Delegados

Segundo a Secretaria de Segurança, trata-se da maior apreensão de cocaína na história do estado. A apreensão dos entorpecentes aconteceu em diversos pontos da capital


A Polícia Civil do Piauí apreendeu uma quantidade de R$ 12 mil, duas aeronaves e mais de uma tonelada de cocaína pura na tarde desta terça-feira (10). Sete pessoas foram presas em dois hotéis e em uma quitinete na Zona Norte de Teresina. A apreensão dos entorpecentes aconteceu em diversos pontos da capital. Segundo a Secretaria de Segurança, trata-se da maior apreensão de cocaína na história do estado.

A Secretaria de Segurança do Piauí informou que foram apreendidos quatro veículos. Em relação as aeronaves, elas foram localizadas em um aeroporto privado no município de Timon, no Maranhão. Em seguida, o helicóptero e o bimotor foram levados para o hangar do Governo do Piauí. De acordo com o secretário de segurança, Fábio Abreu, o grupo pretendia lucrar em torno de R$ 25 milhões com os entorpecentes.

Dos suspeitos presos, três deles são pilotos das aeronaves. Os demais, conforme as investigações, participavam da locação de sítios. Os homens são dos estados da Bahia, Pernambuco, Pará e Piauí.

“Foram presas sete pessoas, quatro pilotos de aeronaves e outros três homens que faziam o acompanhamento e participavam do setor de logística, ou seja, faziam a locação de sítios. Um dos sítios eles chegaram a alugar por R$ 10 mil. Os presos são do Pará, Pernambuco e Bahia. Nós temos um piauiense que, segundo ele, trabalhava em um garimpo e ajudava na locação dos espaços”, comentou o secretário de segurança, Fábio Abreu.

O Grupo de Repreensão ao Crime Organizado (GRECO), coordenado pelo delegado Tales Gomes, eleito dentre os Melhores Delegados de Polícia do Brasil, nos anos 2018 e 2019, divulgou os nomes dos presos que são: André Luís de Oliveira Cajé Ferreira, Alexandre Vagner Ferraz, Alexandro Vilela de Oliveira, Vagner Farabote Leite, Renato Solon Gondim Magalhães, João da Cruz Marques e Alexandre Barros Pereira de Meneses.

Participaram da operação o Greco, a Delegacia de Entorpecentes (Depre), Divisão de Operações Especiais (DOE) e o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado.

Para o delegado Cadena Júnior, coordenador da Delegacia de Entorpecentes (DEPRE), e eleito dentre os Melhores Delegados de Polícia do Brasil, nos anos 2017, 2018 e 2019, a cocaína, provavelmente, veio da Bahia. Depois a droga seria remetida para Fortaleza e, em seguida, para o exterior, com o foco na Europa.

“Este grupo de pessoas estava atuando no tráfico internacional de drogas e tinha Teresina como ponto de apoio, em que faziam uso de sítios na nossa zona rural, afim da droga ser remetida para Fortaleza e de lá para o exterior”, afirmou.

Pedido de incineração imediata

A partir de agora, o caso será investigado pela Depre. O delegado Cadena Júnior informou que será solicitada a incineração imediata da cocaína por questões de segurança.

“Primeiramente, achava-se que era contrabando de metais preciosos. Mas, no desenrolar da investigação, viram que poderia ser entorpecentes e por isso houve a minha locação. Vai ser pedida a incineração imediata, pois é necessário manter a segurança do material apreendido. Já entramos em contato ao juiz da Central de Inquéritos e ele irá solicitar juntamente com o MP a incineração imediata”, relatou.

 

 

G1

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