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Polícia Civil da PB deflagra operação para investigar jogo do bicho

por Editoria Delegados

Investigações começaram após o assassinato de um empresário do jogo

Cerca de 30 policiais participam dessa operação, segundo informou a delegada Vanderleia Gadi. (Foto: Reprodução/Whatsapp)

A Delegacia de Defraudações e Falsificações deflagrou na manhã desta sexta-feira (15) a operação “Erga Omnes”, para investigar suspeita de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e crimes contra a economia popular envolvendo o jogo do bicho. A polícia cumpre mandados de busca e apreensão no Centro de João Pessoa por determinação da Justiça, resultado de um inquérito do Ministério Público.

Ao todo, três locais onde funcionavam ‘escritórios’ das casas de jogos de azar foram desarticulados durante a operação. Apesar de a operação correr sob sigilo, a polícia desconfia que os investigados sabiam previamente da ação policial e fugiram do local levando materiais que seriam apreendidos.

Um dos locais alvos da operação foi encontrado revirado e com sinais de abandono recente, de acordo com o delegado Lucas Sá, titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações. Neste ponto, um prédio de três andares, supostamente era guardada a contabilidade e os documentos da organização criminosa.

A operação foi denominada “Operação Erga Omnes” em referência à expressão jurídica usada para indicar que a lei deve valer para todas as pessoas, a investigação da organização começou há quatro meses, após uma requisição do Ministério Público da Paraíba (MPPB).

A lei tipifica o jogo do bicho como contravenção penal, uma vez que os apostadores são induzidos e mantidos em erro, acreditando em falsas promessas de retorno financeiro, que são concretizadas apenas para os proprietários das bancas de apostas.

“O que a gente objetiva agora nas próximas fases da operação é identificar todas as pessoas, todos os beneficiados que participaram nessa conduta criminosa, e indiciar todo mundo, de forma também a fazer com o que os valores potencialmente desviados retornem aos cofres públicos”, afirmou o delegado Lucas Sá.

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