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Delegado da Lava Jato é nomeado corregedor da PF

por Editoria Delegados

Marcio Anselmo frisou que pode continuar contribuindo com a Lava Jato

Responsável por dar início à Lava Jato e considerado um dos principais investigadores da operação, o delegado da Polícia Federal Márcio Adriano Anselmo foi nomeado nesta quarta-feira (08) como novo corregedor da Polícia Federal do Espírito Santo.

 

A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União. Ele assume o cargo deixado pelo delegado Álvaro Duboc Fajardo, que foi aposentado.

 

Apesar de publicada a nomeação, a transferência em definitivo depende de outros trâmites internos e só deve acontecer no mês que vem.

 

Márcio Anselmo deixou a força-tarefa da Lava Jato no mês passado alegando “questões de natureza pessoal”.

 

Segundo a coluna Expresso, da Revista Época, antes de começar o trabalho no Espírito Santo ele está concentrado na conclusão do inquérito que apura se um sítio no município de Atibaia, em São Paulo, pertence ao ex-presidente Lula (PT).

 

Na carta por meio da qual comunicou que deixaria a Lava Jato, frisou que poderá continuar contribuindo com a operação mesmo no Espírito Santo.

 

“Minha saída do grupo não me impede de continuar auxiliando nos trabalhos com toda expertise adquirida ao longo desse período, notadamente no momento em que diversas unidades da federação têm recebido investigações desmembradas da Lava Jato”, escreveu.

 

CONVITE

 

O convite para atuar no Espírito Santo partiu do superintendente do órgão no Estado, Ildo Gasparetto. E já em fevereiro o delegado estava em território capixaba, ainda que informalmente. “O Álvaro se aposentou e, como ele (Márcio Anselmo) já tinha trabalhando com o Luciano Flores em Curitiba, a gente convidou e ele aceitou”, conta o superintendente. O delegado Luciano Flores é outro ex-integrante da Lava Jato que atua no Estado.

 

Gasparetto, que assumiu a superintendência há cerca de seis meses, lembra que é normal haver remoções após trocas de comando. Ele também avalia que a Lava Jato não sofrerá abalos com a saída de Anselmo da força-tarefa. O superintendente também lembra que nada impede que o delegado atue na Lava Jato novamente, ou em seus desdobramentos.

 

Como corregedor, Anselmo terá uma participação relevante. “Todas as investigações daqui passam pelo corregedor para análise de qual delegacia, de como vai ser investigado”, conta o superintendente.

 

Gazeta On Line

 

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