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Delegado Lucas Sá explica detalhes da prisão do prefeito de Bayeux

por Editoria Delegados

PB: Delegado aconselhou que as pessoas denunciem outros casos

 

O delegado Lucas Sá, responsável pela prisão, explicou como foi recebida a denúncia na Polícia Civil.

 

– Inicialmente, a delegacia de Defraudações foi procurada por um comerciante de Bayeux no começo de maio e ele informou que estava sendo coagido a repassar valores para atual gestão, pois havia vencido a licitação em julho do ano passado, e que ele prestava serviço de fornecimento de alimentação para rede de saúde de Bayeux. Mesmo tendo vencido essa licitação, restaram empenhados R$77 mil da gestão passada para atual. O prefeito disse que não iria fazer pagamento nenhum dos valores da gestão passada, pois não seria responsabilidade dele. Ele insistiu, prestou o serviço, forneceu os alimentos e teria que receber os seus pagamentos devidos – contou.

 

Segundo o comerciante, o prefeito disse que seria possível liberar valores da gestão passada, mas se recebesse uma ajuda.

 

– O prefeito teria liberado um pagamento de R$15 mil , contanto que ele desse R$5 mil para o prefeito e o comerciante não viu outra solução a não ser pagar. Como restava ainda muitos pagamentos, e como essa licitação ainda está em andamento, o comerciante ficou preocupado se toda vida que ele fosse precisar receber os seus pagamentos deveria fazer essa divisão de valores com o prefeito. Ele procurou a Delegacia e fez a denúncia. A denúncia tinha procedência e o prefeito estava indo no comércio dele receber esses valores – explanou.

 

O delegado suspeita que existem outros casos de extorsão em Bayeux e aconselhou que as pessoas denunciem à Polícia Civil.

 

Segundo o delegado, Berg Lima ficou surpreso no momento que foi abordado pelos policiais e informou que não sabia o que estava acontecendo.

 

– Explicamos que estávamos investigando ele há quase um mês e que os detalhes da conduta ele saberia quando viesse para a Delegacia, na presença dos advogados dele. Inclusive, a própria situação do flagrante, no momento em que estava recebendo os valores, ele não soube explicar para que o seria [o dinheiro] e informou estar sendo perseguido politicamente – concluiu.

 

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